Transformations, Skills & Learning – Edição 2024
A edição de 2024 do Estudo Internacional "Transformations, Skills & Learning" inquiriu 5.000 colaboradores e 469 diretores ou responsáveis de Recursos Humanos (do setor privado e público com 50 ou mais colaboradores) de 9 países/3 regiões: França, Alemanha, Itália, Portugal, Espanha (Europa); Singapura (Ásia) e Brasil, México e Chile (América Latina).
O “Transformations, Skills and Learning 2024” organiza-se em quatro eixos:
1 - A aceleração da mudança tecnológica está no centro do desafio das competências
A evolução tecnológica lidera as expectativas sobre as competências que serão essenciais nos próximos anos, com destaque para a Inteligência Artificial e a Análise de Dados. Por outro lado, o desenvolvimento de competências relacionadas com a transição ecológica ocupa apenas a 5.ª posição entre 7 temas concretos.
A mudança no conteúdo do trabalho – seja do caráter obsoleto de algumas competências ou até da própria função ou posto (esta com menor força) – está no horizonte quer de colaboradores quer de decisores de RH.
Os DRH consideram as competências digitais dos seus colaboradores como uma prioridade fundamental para o seu desenvolvimento. Já os colaboradores, quando questionados sobre as soft skills que gostariam mais de desenvolver, elegem a organização eficiente do trabalho.
2 - O desenvolvimento de competências é um desafio estratégico partilhado
Tanto DRH como colaboradores consideram que o desenvolvimento de competências é uma alavanca estratégica para a sua empresa.
Os colaboradores consideram que a formação é uma responsabilidade igualmente partilhada entre os próprios e a empresa, de tal forma que estão abertos a realizá-la e a assumir parte dos seus custos. Os portugueses são os mais proativos dos 9 países, quando se aborda a responsabilidade partilhada no desenvolvimento de competências e a iniciativa própria para o concretizar.
3 - As organizações enfrentam o desafio do "tempo até à competência" quando se trata de formação adequada e atempada
Os DRH entendem que as suas empresas são bastante ágeis na resposta ao desafio do "tempo até à competência". No entanto, uma fatia significativa reconhece ter dificuldade em fazer corresponder a oferta de formação às necessidades de competências da sua organização. Em dimensão estatística semelhante, os colaboradores referiram que a resposta às suas necessidades de formação chega frequentemente tarde.
4 - Os sistemas de formação existentes, o que se espera e o que pode mudar graças à Inteligência Artificial
Nas dicotomias que marcam os formatos das ofertas formativas (presencial/à distância e síncrono/assíncrono), os valores de cada par de modalidades são bastante próximos, apesar do presencial e do síncrono (quando se trata de formação à distância) ainda serem os mais utilizados.
O e-coaching e a aprendizagem adaptativa são os novos tipos de formação mais usados ou que estão nos planos dos DRH.
Já para os colaboradores, as alterações prioritárias desejadas para a formação que lhes é ministrada passam pela sua realização no local de trabalho (1.º lugar), por ser interativa (2.º) e por estar adaptada às necessidades individuais (3.º).
Conheça mais sobre a realidade portuguesa e a comparação com outros 8 países, assim como os números detalhados do estudo.