O semáforo do “Transformations, Skills & Learning”
A edição de 2024 do estudo internacional do Grupo Cegos já está disponível, revelando as principais tendências e perceções dos profissionais em formação, desenvolvimento de competências e transformação do local de trabalho. Apresentamos as suas principais conclusões mais relevantes através de um sistema de sinais luminosos: verde, amarelo e vermelho.
A sensibilidade de quase 5.500 profissionais (5.000 colaboradores + 469 DRH) de 9 países e 3 continentes manifestou-se ao longo de mais de 20 perguntas. Aqui ficam as principais conclusões positivas, alarmantes e também as maiores indefinições.
Verde: As conclusões positivas
- 78% dos colaboradores consideram que o desenvolvimento de competências é uma alavanca estratégica para a sua empresa.
- Com 72%, Portugal é o país onde mais colaboradores entendem que o desenvolvimento de competências é uma responsabilidade igualmente partilhada entre a empresa e o colaborador (a média dos 9 países é de 63%).
- 92% dos colaboradores estão dispostos a formar-se para se adaptar à forma como os empregos estão a mudar (97% em Portugal, também o maior valor).
- 81% dos DRH utilizaram a IA para individualizar os cursos de formação ou planeiam fazê-lo.
Amarelo: Os sinais de indefinição
- Para mitigar os impactos transformacionais nas profissões e competências da sua empresa, os DRH apostam: no upskilling(62%), na contratação (59%), no reskilling (47%) e no outsourcing (24%).
- Esta é a ordem de preferência dos DRH para o desenvolvimento de competências dos seus colaboradores: digitais (43%), soft skills (35%), gestão (31%) e comerciais (31%).
- Para os colaboradores, a prioridade na formação no campo das soft skills reparte-se por: eficiência na organização do trabalho (39%), criatividade (36%), agilidade (33%), aprender a aprender (32%) e colaboração e trabalho à distância (32%).
- À pergunta se tem dificuldade em fazer corresponder a oferta de formação às necessidades de competências da sua organização, os DRH dividem-se (44% dizem que sim, 56% dizem que não).
Vermelho: Os sinais preocupantes
- 31% dos colaboradores preevem que o seu emprego possa desaparecer devido à transformação tecnológica (Portugal, com 36%, apresenta maior percentagem na Europa).
- 38% dos colaboradores sentem-se sobrecarregados pela tecnologia.
- Apenas 29% dos DRH consideram que a transição ecológica será o desafio com maior impacto na sua organização em termos de desenvolvimento de competências nos próximos dois anos.
- 43% dos colaboradores sentem que a resposta às suas necessidades de formação chega frequentemente tarde.
Oportunidades e desafios para o futuro
Com a rápida evolução tecnológica, o estudo revela que as empresas precisam de responder de forma mais ágil às necessidades de formação. 43% dos colaboradores destacam que a resposta às suas solicitações de formação demora semanas ou meses, o que pode comprometer a eficácia das soluções. Além disso, a IA generativa está a assumir um papel central, com 81% dos DRH a utilizá-la ou a planear utilizá-la para personalizar a aprendizagem.
O futuro da aprendizagem exige soluções cada vez mais interativas, personalizadas e aplicáveis no trabalho diário. A inovação na formação é, agora mais do que nunca, um imperativo estratégico.
Quer saber mais?
Para uma visão mais aprofundada dos resultados do estudo e descobrir como pode preparar-se para estas transformações, descarregue o estudo completo de 2024 aqui.