Webinares ou classes virtuais? O futuro da aprendizagem é online!
A pandemia provocada pelo COVID-19 teve repercussões em todas as áreas de atividade social e económica, tendo obrigado os países afetados a encerrar escolas e centros de formação e a manter confinados às suas casas todos aqueles com necessidade e vontade aprender. Contudo, esta situação tão conturbada como inesperada obrigou a muito mais: levou as instituições de ensino e formação profissional a darem provas da sua competência para ensinar, agora em novos moldes e formatos; e os formandos a demonstrarem a sua capacidade de (des)aprender e (re)aprender para se manterem atualizados na sua área de atuação e num mercado de trabalho cada vez mais volátil, incerto e competitivo.
Perante necessidades concretas de reskilling e upskilling que todos sentimos em primeira mão, tais como aprender rapidamente a entregar uma aula online, conduzir um webinar por Zoom, gerir uma equipa à distância, ou até aprender a utilizar novas ferramentas colaborativas e de aprendizagem digital, houve um aspeto que sobressaiu: o imperativo da interação humana, do envolvimento e da partilha de emoções durante toda qualquer experiência da aprendizagem, de forma a combinar eficazmente a tecnologia com a (tele)presença virtual, recriando assim o melhor do contexto presencial em tempos de distanciamento social.
Mas comopodemos estar atentos aos participantes, perceber o seu entusiasmo e encorajara sua participação através de um ecrã? A resposta pode residir nas classesvirtuais, também conhecidas como VCT (Virtual Classroom Training).
O que distingue um webinar de uma classe virtual?
Os webinares foram (e continuarão a ser) eventos online extremamente eficientes durante a pandemia para partilha de informação, mas destinados a grandes grupos (várias dezenas e centenas) de participantes, no qual só um facilitador detém a palavra, podendo os restantes comunicar entre si através do chat ou enviando questões ao dinamizador por essa mesma via. Porém, as classes virtuais conseguem alcançar um novo patamar de aprendizagem mais imersivo e personalizado. Ao assentarem em sessões interativas de aprendizagem destinadas a grupos mais pequenos de participantes (15 no máximo), as classes virtuais permitem beneficiar de um nível de experiência, participação e partilha muito semelhante a uma sessão presencial:
- Favorecem a interação e partilha através deexercícios interativos, trabalhos de grupo em virtual break-out rooms, chat em direto, sondagens, etc., possibilitando um feedback imediato e permitindo uma interação constante entre os participantes e com o facilitador;
- Conjugam conteúdos e pedagogia adequados ao contexto e formato, com foco no desenvolvimento das competências individuais de cada participante e exercícios que facilitam a transferência da aprendizagem para assim impactar diretamente o desempenho das equipas e organizações;
- Acresce ainda o facto de serem disponibilizadas num interface "User Friendly”, em qualquer momento, em qualquer lugar e em qualquer dispositivo, e conduzida por formadores Especializados e Certificados para ministrar formação em modo digital.
O digital, um contexto que curiosamente muitos considerariam adverso à aquisição de novas competências, revelou-se nos últimos meses (e promete continuar a revelar-se no futuro) crucial para o desenvolvimento e implementação de processos formativos que apoiam mudanças efetivas nas práticas diárias e melhoram resultados das organizações. É com base nestas premissas que a CEGOC promete continuar a testar novas formas de conceber, instalar e escalar projetos de formação e transformação organizacional, agora em formato digital e à distância, através de novas possibilidades tecnológicas – mas garantindo sempre os valores da interação, partilha, personalização e re(humanização) dos processos de aprendizagem digital.