O líder resiliente
As organizações atuais estão sujeitas a todo o tipo de mudanças, podendo envolver alterações na missão, valores, visão e estratégia organizacional, até aos papéis e responsabilidades, processos e métodos de trabalho e competências requeridas.
Para sobreviver nos ambientes de mudanças constantes e complexas é necessário desenvolver a resiliência a todos os níveis, não ficando circunscrita ao líder formal: deve ser extensível a todos os colaboradores dessa organização, no sentido em que assumam um forte sentimento de liderança pessoal, caracterizada pela determinação, confiança, responsabilização e empowerment.
A prática da liderança resiliente
A prática da liderança resiliente começa na exemplaridade – agir, como diz – e continua com a definição de prioridades, organização dos recursos, planeamento da ação, capacidade de implementação, análise dos resultados e identificação de oportunidades de melhoria.
Quando um líder se manifesta durante uma situação de crise, as pessoas sentem-se mais confiantes para o seguir, mesmo que estejam a agir numa direção diferente do planeado ou do habitual.
Um líder resiliente transmite comportamentos de resiliência em tempos de crise:
- É confiável e promove a confiança através de um padrão consistente de integridade.
- Sabe escutar e comunicar – é empático e tem poder de influência.
- Dedica-se, empenha-se, compromete-se e partilha.
- É positivo, perseverante e orientado para o sucesso.
- Cumpre o que promete.
- Assume a responsabilidade pelas decisões que toma, e pelas suas consequências.
- Tem coragem para agir.
- Facilita a adaptação das pessoas às situações de adversidade e a posterior recuperação.
- É catalisador da aprendizagem e crescimento.
Um líder resiliente promove a construção de sistemas organizacionais resilientes, baseados na:
- identidade
- coesão
- cooperação
- responsabilidade
- equilíbrio (físico e psicológico).
Os líderes têm de ser otimistas. A sua capacidade de visão está para além do presente.
Rudolph Giuliani
Rudolph William Louis Giuliani III conquistou o reconhecimento internacional depois da sua gestão como prefeito de Nova York durante os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001. “…transmite calma graças a uma expressão serena, quase alegre, que não perde nem nos momentos mais dramáticos”.