Mindfulnes: alinhar corpo, mente e emoções em tempos de mudança!

Alina OliveiraConsultora, Formadora e Coach

Mindfulnes: alinhar corpo, mente e emoções em tempos de mudança!

Alina OliveiraConsultora, Formadora e Coach

Quando iniciei o curso de Mindfulness, recomendado por uma amiga, não imaginava que iria tratar-se de uma compilação de todos os “ensinamentos”, práticas e experiências, em busca de um autoconhecimento muito meu, empreendidos até à data! Foi uma aventura muito interessante, intensa e profunda, que me levou a compreender um fenómeno, senão o fenómeno, mais importante na nossa passagem pela vida – A ATENÇÃO.

A ATENÇÃO – PLENA, como é traduzido o termo mindfulness, encerra em si mesma a presença, a respiração, a contemplação, a compaixão e o Silêncio. Descobrir o som do Silêncio, foi então uma experiência super enriquecedora. Viver a presença do momento, escutar com a alma e falar do coração, foram caminhos que unifiquei com o mindfulness.

Tive a bênção depoder estar na presença de grandes Mestres da Humanidade como Jigme KhyentseRinpoche, Sua Santidade Dalai Lama, Prof. Hermógenes, Shibendu Lahiri, Mooji eSwami Vishwananda, e todos, apesar das diferentes crenças, linhagens oureligiões, falam desta presença a partir do coração!

Que a partir deum estado de atenção Plena em presença, a nossa realidade muda, porque muda onosso estado interno.

Quando se “descobre” esse silêncio envolvente, os pensamentos deixam de nos controlar, as emoções perdem-se no tempo, e o próprio tempo assume um significado diferente.

A prática de mindfulness, apesar de simples e de fácil integração das nossas atividades diárias, não deixa de ser desafiante, uma vez que nos programámos para viver em “piloto-automático”. Passámos a executar tarefas, nas suas mais diversas versões, de uma forma desligada. Deixámos de nos conectar com o nosso interior, evitando os campos emocionais e ferindo diariamente o nosso estado mental.

Deixámos de tertempo para nos sentir, e dar lugar a um queixume constante de insatisfação,numa correria frenética para lado nenhum …

Deixámos de ter tempo para parar e não fazer nada, viver o dolce far niente só porque sim! Perdemos o respeito pela nossa vida, pelo simples ato de respirar, pela contemplação do belo, do bom o do bonito, porque também os padrões sociais alteraram estes conceitos.

Tornar a prática de mindfulness numa forma de estar é um desafio muito gratificante, mas que necessita de 3C’s – Consistência, Coerência e Consciência, é então que começarão a sentir uma certa dose de magia a manifestar-se nas vossas vidas.

O tempo de isolamento é perfeito para dar início a este “treino”. Para se conhecerem um pouco melhor, porque todos temos o que até então nos queixávamos de não ter – TEMPO. Tempo é VIDA e a vida corre quer estejamos atentos ou não. Por isso permitam-se dedicar algum deste tempo a coisas simples como saborear uma refeição confecionada por vós, olhar as nuvens da varanda e reconhecer-lhes as formas, abraçar alguém de casa demoradamente, ouvir o bater do seu coração, sentir o benefício da respiração natural (ainda mais no tempo estranho que vivemos!). SIMPLES, certo?

Mindfulness: “alinhar” corpo, mente e emoções para enfrentar novos contextos

Experimentem diariamente uns minutos e aumentem esse tempo de forma gradual, vão ver que as descobertas e os benefícios são incríveis!!

A clareza de pensamentos manifesta-se. A capacidade cognitiva aumenta, a tolerância sente-se de uma forma notória, pois as nossas emoções ficam mais “alinhadas” com o nosso sentir. Bem-estar geral, energia em alta, bom humor e um sorriso fácil, pois estamos de Bem com a Vida.

Aproveitem aquarentena, descubram-se, pratiquem sem medo ou culpa de não estarem a fazernada de jeito, explorem! Respirem calma e profundamente várias vezes ao dia deforma atenta.

E fiquem em casa, para bem de todos!

Escrito por

Alina Oliveira

Autora do livro “ Resiliência para Principiantes” – ed. Sílabo, 2010.Sou formadora e consultora nas áreas da gestão e liderança de equipas, resiliência, comunicação e gestão de conflitos, gestão do tempo, resolução de problemas, relações cliente/fornecedor.Um dos temas que mais me apaixona é a Resiliência, o que me levou a escrever um livro sobre essa temática: “Resiliência para Principiantes”.
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Quando iniciei o curso de Mindfulness, recomendado por uma amiga, não imaginava que iria tratar-se de uma compilação de todos os “ensinamentos”, práticas e experiências, em busca de um autoconhecimento muito meu, empreendidos até à data! Foi uma aventura muito interessante, intensa e profunda, que me levou a compreender um fenómeno, senão o fenómeno, mais importante na nossa passagem pela vida – A ATENÇÃO.

A ATENÇÃO – PLENA, como é traduzido o termo mindfulness, encerra em si mesma a presença, a respiração, a contemplação, a compaixão e o Silêncio. Descobrir o som do Silêncio, foi então uma experiência super enriquecedora. Viver a presença do momento, escutar com a alma e falar do coração, foram caminhos que unifiquei com o mindfulness.

Tive a bênção depoder estar na presença de grandes Mestres da Humanidade como Jigme KhyentseRinpoche, Sua Santidade Dalai Lama, Prof. Hermógenes, Shibendu Lahiri, Mooji eSwami Vishwananda, e todos, apesar das diferentes crenças, linhagens oureligiões, falam desta presença a partir do coração!

Que a partir deum estado de atenção Plena em presença, a nossa realidade muda, porque muda onosso estado interno.

Quando se “descobre” esse silêncio envolvente, os pensamentos deixam de nos controlar, as emoções perdem-se no tempo, e o próprio tempo assume um significado diferente.

A prática de mindfulness, apesar de simples e de fácil integração das nossas atividades diárias, não deixa de ser desafiante, uma vez que nos programámos para viver em “piloto-automático”. Passámos a executar tarefas, nas suas mais diversas versões, de uma forma desligada. Deixámos de nos conectar com o nosso interior, evitando os campos emocionais e ferindo diariamente o nosso estado mental.

Deixámos de tertempo para nos sentir, e dar lugar a um queixume constante de insatisfação,numa correria frenética para lado nenhum …

Deixámos de ter tempo para parar e não fazer nada, viver o dolce far niente só porque sim! Perdemos o respeito pela nossa vida, pelo simples ato de respirar, pela contemplação do belo, do bom o do bonito, porque também os padrões sociais alteraram estes conceitos.

Tornar a prática de mindfulness numa forma de estar é um desafio muito gratificante, mas que necessita de 3C’s – Consistência, Coerência e Consciência, é então que começarão a sentir uma certa dose de magia a manifestar-se nas vossas vidas.

O tempo de isolamento é perfeito para dar início a este “treino”. Para se conhecerem um pouco melhor, porque todos temos o que até então nos queixávamos de não ter – TEMPO. Tempo é VIDA e a vida corre quer estejamos atentos ou não. Por isso permitam-se dedicar algum deste tempo a coisas simples como saborear uma refeição confecionada por vós, olhar as nuvens da varanda e reconhecer-lhes as formas, abraçar alguém de casa demoradamente, ouvir o bater do seu coração, sentir o benefício da respiração natural (ainda mais no tempo estranho que vivemos!). SIMPLES, certo?

Mindfulness: “alinhar” corpo, mente e emoções para enfrentar novos contextos

Experimentem diariamente uns minutos e aumentem esse tempo de forma gradual, vão ver que as descobertas e os benefícios são incríveis!!

A clareza de pensamentos manifesta-se. A capacidade cognitiva aumenta, a tolerância sente-se de uma forma notória, pois as nossas emoções ficam mais “alinhadas” com o nosso sentir. Bem-estar geral, energia em alta, bom humor e um sorriso fácil, pois estamos de Bem com a Vida.

Aproveitem aquarentena, descubram-se, pratiquem sem medo ou culpa de não estarem a fazernada de jeito, explorem! Respirem calma e profundamente várias vezes ao dia deforma atenta.

E fiquem em casa, para bem de todos!

Escrito por

Alina Oliveira

Autora do livro “ Resiliência para Principiantes” – ed. Sílabo, 2010.Sou formadora e consultora nas áreas da gestão e liderança de equipas, resiliência, comunicação e gestão de conflitos, gestão do tempo, resolução de problemas, relações cliente/fornecedor.Um dos temas que mais me apaixona é a Resiliência, o que me levou a escrever um livro sobre essa temática: “Resiliência para Principiantes”.
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