Inteligência emocional ou apenas inteligência?
Inteligência emocional ou apenas inteligência?
Possível definição de inteligência: conjunto das características intelectuais de um indivíduo, isto é, a faculdade de conhecer, compreender, raciocinar, pensar e interpretar. Entre as faculdades que constituem a inteligência, também está o funcionamento e uso da memória, do juízo, da abstração, da imaginação e da conceção.
Durante anos, considerei que a inteligência emocional era uma forma de inteligência e teimava em separá-la do conceito de inteligência (maior e purista).
Dei por mim, variadíssimas vezes ao longo da vida, a tecer comentários do género: "Aquela pessoa X é muito inteligente mas a sua inteligência emocional é nula!” ou “A inteligência emocional da senhora Y tende para zero”, outras vezes diria: “Aquele homem é de uma inteligência emocional fora de série mas falta-lhe capacidade de abstração!” E assim por diante!
Tendo refletido sobreo tema e não seguindo as definições habituais e comummente aceites pela maioria,atrevi-me a pensar de forma menos linear.
Se a Inteligência é a capacidade do ser humano apreender saberes, conhecimentos exteriores, sistematizá-los, desenvolvendo abstrações e conceções e devolver tudo novamente à sua envolvente externa; então a inteligência deve ser compreendida como o processo contínuo e total de recolha de inputs através da relação, processamento/conceptualização e devolução de outputs através da relação.
No mundo atual, considerando o ser inteligente como o que de forma constante consegue garantir todo o processo e não apenas as partes: parte emocional, parte conceptual, parte relacional, entre outras, pode encaminharmo-nos para a conclusão de que aqueles que até hoje apelidávamos de muito inteligentes, poderão ser geniais na capacidade de processar informação ou de desenvolver conceitos. Que a outras a quem atribuíamos grande inteligência pela sua capacidade de relação e empatia passaremos apenas a atribuir grandes capacidades nessa matéria, mas a não atribuição do adjetivo na sua forma mais lata.
Neste mundo acelerado e hiperativo, o SER inteligente da sociedade moderna é sem dúvida aquele que domina todas as partes do processo inteligência (internaliza, desenvolve e externaliza).
A inteligência emocional deixa de existir neste conceito, passando a ser apenas capacidade/competência de relação e empatia instantânea/imediata/duradoura, com que se recolhe inputs e se devolve outputs à envolvente.
Se assim pensarmos, oEinsten à luz desta abordagem seria inteligente? Genial certamente!
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Durante anos, considerei que a inteligência emocional era uma forma de inteligência e teimava em separá-la do conceito de inteligência (maior e purista).
Dei por mim, variadíssimas vezes ao longo da vida, a tecer comentários do género: "Aquela pessoa X é muito inteligente mas a sua inteligência emocional é nula!” ou “A inteligência emocional da senhora Y tende para zero”, outras vezes diria: “Aquele homem é de uma inteligência emocional fora de série mas falta-lhe capacidade de abstração!” E assim por diante!
Tendo refletido sobreo tema e não seguindo as definições habituais e comummente aceites pela maioria,atrevi-me a pensar de forma menos linear.
Se a Inteligência é a capacidade do ser humano apreender saberes, conhecimentos exteriores, sistematizá-los, desenvolvendo abstrações e conceções e devolver tudo novamente à sua envolvente externa; então a inteligência deve ser compreendida como o processo contínuo e total de recolha de inputs através da relação, processamento/conceptualização e devolução de outputs através da relação.
No mundo atual, considerando o ser inteligente como o que de forma constante consegue garantir todo o processo e não apenas as partes: parte emocional, parte conceptual, parte relacional, entre outras, pode encaminharmo-nos para a conclusão de que aqueles que até hoje apelidávamos de muito inteligentes, poderão ser geniais na capacidade de processar informação ou de desenvolver conceitos. Que a outras a quem atribuíamos grande inteligência pela sua capacidade de relação e empatia passaremos apenas a atribuir grandes capacidades nessa matéria, mas a não atribuição do adjetivo na sua forma mais lata.
Neste mundo acelerado e hiperativo, o SER inteligente da sociedade moderna é sem dúvida aquele que domina todas as partes do processo inteligência (internaliza, desenvolve e externaliza).
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