Como se deve preparar para o futuro do trabalho?

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Segundo um estudo da McKinsey & Company, 30% das tarefas, de 60% dos cargos atualmente existentes, poderão vir a ser automatizadas num futuro próximo.

Estes dados exigem que o mercado e os indivíduos se ajustem a uma nova realidade, adotando uma estrutura flexível.

De facto, o mercado laboral tem passado por mudanças significativas. Um exemplo disso é a queda dos empregos de longo-prazo. Atualmente, já é expectável que um recém-licenciado venha a ter mais de 10 empregos, ao longo da sua carreira. Esta realidade é até conhecida como “portefólio de carreira”.

Segundo um outro estudo, da PWC, prevê-se o surgimento de mais freelancers e contratos de prestação de serviços durante os próximos anos. 46% dos profissionais de recursos humanos, inquiridos no estudo, previram que, em 2020, um quinto da força laboral será constituída por freelancers, prestação de serviço outsourcing e trabalhadores temporários.

 

O futuro do trabalho: que empregos desaparecem e quais ficam

Alguns empregos e profissões não poderão ser automatizados na sua totalidade, isto é, carecerão sempre do elemento humano. Entre estes, encontram-se os serviços de emergência de saúde e os trabalhos de cariz social e de solidariedade, bem como todas as profissões que exigem um elevado nível de criatividade.

Em relação aos empregos que correm o risco de desaparecer, ou de verem a sua procura significativamente reduzida, integram, entre outras, as seguintes áreas: agricultura, eletricidade, pichelaria e construção, têxtil, gestão de bases de dados e banca.

Mas as mudanças que observamos no mercado laboral não se devem unicamente à automatização e à inteligência artificial. Em 2016, o Fórum Económico Mundial mostrou que outros fatores estão a causar alterações significativas na procura por trabalho, como é o caso das mudanças climáticas, aparecimento da classe média nas economias emergentes, o envelhecimento da população e a emancipação da mulher.

 

7 competências-chave para o futuro

 

Como nos podemos adaptar?

Primeiramente, devemos conhecer aquilo que podemos oferecer ao mercado, para além das competências técnicas adquiridas via background académico e profissional. Depois, devemos aliar essa mais valia à capacidade de ser flexível e versátil.

Reflita nas suas capacidades e como é que o seu percurso de vida impacta o que pode oferecer num posto de trabalho.

Mantenha-se curioso, disposto a aprender e a adquirir novas habilidades. Independentemente da sua idade, pense nos conhecimentos que gostaria de desenvolver e partilhe a necessidade de constante aprendizagem com a sua equipa.

 

Aprender a aprender

 

Formações ajustadas à evolução do mercado são algo a considerar no percurso de adaptação ao futuro do trabalho. A oferta formativa da Cegoc está a par das últimas tendências e necessidades corporativas, tornando-se uma excelente opção para quem procura desenvolver conhecimentos.

Reconheça que funções, na sua indústria e/ou área de atuação, têm crescente procura, refletindo sobre como se pode adaptar e transferir conhecimentos para estas novas funções.

Em suma, mantenha uma posição de constante adaptação, flexibilidade e disponibilidade para aprender, garantindo que a sua unicidade, os seus valores e as suas soft skills permanecem.

 

Para conhecer mais acerca deste assunto, convidamo-lo a participar no próximo grande evento da Cegoc: o Business Transformation Summit. Com data marcada para dia 9 de outubro, o evento incluí um workshop sobre a temática do futuro do trabalho, conduzido pela oradora Jeanne Meister.

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Consultores Cegoc

A CEGOC está em Portugal desde dezembro de 1962. Com os clientes, cria soluções que levam o conhecimento para o trabalho, usando meios digitais e métodos variados para melhorar a performance individual e dos negócios. Assim, transforma equipas e organizações conforme necessário. A CEGOC é parte do Grupo Internacional CEGOS, líder global em Formação e Desenvolvimento nas organizações, presente em todos os continentes, com 93 anos de experiência.
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