Desconectar para conectar: uma nova abordagem ao desenvolvimento de equipas

Desconectar para conectar: uma nova abordagem ao desenvolvimento de equipas

Andreia SantosLearning & Development | Project Management | Innovation | Coaching

Quão conectada está a sua equipa?
Qual a qualidade das relações, das conversas e das aprendizagens que a equipa gera?
Quais os níveis de inclusão e valorização da diversidade?
Que resultado esperaria se fosse quantificar os níveis de confiança entre os seus elementos?

Estas são algumas das questões que surgem quando pensamos no potencial de desenvolvimento de uma equipa.

Sabemos que uma equipa de elevado desempenho precisa focar nas competências, ferramentas, processos de trabalho, formas de colaboração e dinâmicas de tomada de decisão. Esta base operacional e metódica é essencial e deve evoluir continuamente. Segundo Chris McChesney, um dos principais impulsionadores da estratégia das 4 Disciplinas da Execução da FranklinCovey, este é o "trabalho diário", que merece 80% da nossa atenção.

O que falta para ter resultados excecionais?

O que há nos outros 20% que muitas vezes ficam esquecidos, mas são essenciais para promover uma mudança efetiva e uma performance excecional?

A mudança de comportamento. E uma mudança de dentro para fora, que implica um olhar sobre os paradigmas com que abordamos pessoas, contextos e situações. No desenvolvimentos de equipas, encontramos muitas vezes esse “fator x” associado a temas como confiança, propósito, integridade, autenticidade, empatia e compromisso.

As 6 Práticas Críticas da Liderança de Equipas
Liderar, promover o engagement e apoiar o desenvolvimento das equipas

A necessidade de abordagens inovadoras e disruptivas

No mundo corporativo atual a verdadeira transformação das equipas requer, cada vez mais, abordagens inovadoras e disruptivas, que nos permitam chegar onde os modelos tradicionais de desenvolvimento de equipas nem sempre conseguem, pela formalidade da interação.

A importância da integridade e da transparência

Partilhar informações de forma íntegra e transparente, com uma intenção genuína de crescimento conjunto e uma mentalidade de abundância, cria um ambiente de confiança mútua. Isso fertiliza o terreno para desenvolver competências como eficácia, comunicação, agilidade e criatividade, fundamentais para qualquer equipa ou cultura organizacional de alto desempenho.

A força da autenticidade e dos talentos

Quando os membros da equipa se sentem à vontade para serem eles mesmos, reconhecidos pelos seus talentos e apoiados nas suas fragilidades, a sensação de pertença e inclusão aumenta. Esta autenticidade eleva à expressão dos talentos, ideias e medos que trazem numa maior consciência das forças e fragilidades da equipa, delegação mais eficaz, comprometimento e colaboração mais significativas. O talento multiplica-se. E os resultados também.

Desconectar para reconectar: o poder na natureza e da ativação fisica

O ritmo acelerado da vida corporativa muitas vezes faz-nos negligenciar a necessidade parar e refletir. Mas a verdade é que a pressão constante e as distrações digitais podem drenar a criatividade e a energia de uma equipa ao ponto da exaustão.

Liderança e gestão de equipas
Liderança para quadros, responsáveis e técnicos superiores

Desconectar do ambiente de trabalho tradicional e mergulhar na natureza oferece uma pausa revitalizadora e cria o contexto para partilhas mais genuínas e conexões mais autênticas. O conceito Walk the Talk, desenvolvido pela Cegoc, promove laços entre as equipas enquanto discute temas como eficácia, liderança, confiança e dinâmicas relacionais. Este conceito baseia-se na ideia de que aliar contextos naturais e informais à prática da caminhada, se estimularmos mente e corpo e relações, conseguimos com mais profundidade desconstruir barreiras, criar pontes e transformar equipas.

Escrito por

Andreia Santos

Mestrado Integrado em Psicologia Clínica pelo ISPA. Certificação internacional em Coaching (ICF). Certificação internacional Practitioner em Programação neurolinguística (NLP). Consultora, Coach e Gestora de Projetos na equipa de Change and Transformation da Cegoc. Com uma forte paixão pelo desenvolvimento pessoal, vive e respira mudança, promovendo transformações em si, nas pessoas, nas equipas e nas organizações. Praticante assídua de Yoga, Reiki e Meditação Vipassana, como pilares fundamentais para o seu equilíbrio, bem estar, eficácia e produtividade.
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